segunda-feira, 30 de março de 2020

PÁSSAROS - TRÊS DEDICATÓRIAS


TRÊS DEDICATÓRIAS EM PÁSSAROS






(Foto ilustrativa; mais um querido leitor em uma tardinha na Escariz Jardins (O Escritor na Livraria) leva pra casa dois livros: PÁSSAROS DO ENTARDECER  e MINHA QUERIDA ARACAJU AFLITA; vai gostar muito!).  




Para Selma, filha de Ananias, um dos primeiros homens que saiu do Povoado Matapoã, Município de Itabaiana, para o sudeste e sul do país; tendo desbravado estradas com o seu caminhão em todo o Brasil.

Para Maria Helena, filha de Ananias, um dos primeiros homens que saiu do Povoado Matapoã, Município de Itabaiana, para o sudeste e sul do país; tendo desbravado estradas com o seu caminhão em todo o Brasil.

 Para Antônio Vieira de Oliveira, Tonho de Daniel, que, com 17 anos, saiu do Povoado Matapoã Município de Itabaiana, para trabalhar na lavoura no Estado de São Paulo.

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O professor Taurino trouxe-me a encomenda e eu senti uma grande alegria. Um leitor de Itabaiana manda três livros para parentes que moram fora. Ele gostou e achou que o livro iria encantar Selma, Maria Helena e Antônio Vieira de Oliveira (a história de Antônio eu preciso escutar).

Itabaiana, 14 de janeiro de 2020


Obrigado.
Apenas revisando, os três livros saíram por 90.25 foi sua comissão que preciso pagar mais vezes. Leia Pássaros (que achei que você conhecia desde a bienal) e ofereça às pessoas que você sabe que gostam de minha escrita.
Sobre a minha preocupação da edição acabar (lembra daquela história do bodegueiro e o freguês que comeu o estoque todo de pastéis). O bodegueiro seria da Matapoã?
Eu também sou.
Um pouco.


´PÁSSAROS - MARCELO PULIDO VOOU COM OS PÁSSAROS


MARCELO PULIDO VOOU COM OS PÁSSAROS


Antônio Francisco de Jesus Saracura <afjsaracura@gmail.com>   20:56 (há 3 minutos) para eu:
[10/12/2019 06:04:30] Marcelo V Bienal De Itabaiana Leitor De os Tabaréus:




(Foto ilustrativa: um casal que gosta de ler meus livros veio à Escariz uma tardinha (O Escritor na Livraria) e levou Pássaros.Obrigado, um grande abraço). 






Comecei a ler seu livro semana passada. Muito bom, como já esperava. Gosto do seu estilo, de como usa a história e as palavras para ir além delas.
Estou lá pelo capítulo dez, depois te conto mais. Abraço e bom dia!

[23/01/2020 18:17:55] Marcelo V Bienal De Itabaiana Leitor De os Tabaréus:
Meu amigo Saracura!

Você me deu presente, faz tempo... Eu comecei a ler depressa, na mesma rede de sempre, depois do almoço, com a Serra ao fundo. Mas quando fui terminando, passei a ler devagar, quase ao contrário, pra não terminar. Mas terminou.

Você me pediu, na dedicatória, uma avaliação. Só que avaliação, pra professor que se preza, é sobre si mesmo. Então, me peguei pensando: quanto de Saracura tem em Zé de Ulisses? Quanto é biografia, quanto é romance? Não sei e não quero saber. Só sei que gostei, e agora quero saber qual será o próximo!

Nos vemos logo. Abraços!

[23/01/2020 20:54:28 Antônio Saracura:
Kkk
Marcelo,
Que bom que leu todo. Um leitor assim vale ouro. Um grande abraço.
Saracura

Enviado do meu iPhone


PÁSSAROS - CARTA DO POETA EDSON VALADARES


CARTA DO POETA EDSON VALADARES  

Aracaju, 4 de fevereiro de 2020.

 Prezado escritor SARACURA.




(Foto ilustrativa; um leitor (acho que meu primo por adesão, esposo de uma filha (qual?) de tia Maria Lourdes;um grande abraço).
  




Na manhã de hoje, início a leitura do seu livro “PÁSSAROS do ENTARDECER”.
Você dá-me a honra de opinar sobre o seu livro, já elogiado por gente competente.
Daí que o amigo me põe numa camisa de força, mesmo porque eu pertenço à Escola Realista, cujo pai foi JACK LONDON, escritor considerado o mais importante do mundo na primeira metade do século XX.

Contudo, como eu sou candidato ao Prêmio Nobel de Literatura, não me furto de me arriscar a dizer algumas palavras.

O livro não é romance, mas um gênero literário próprio de seu autor.
A sua arte de escrever é intrigante. Desafia a imaginação dos leitores mais exigentes.
Os seus pensamentos ultrapassam o horizonte.

Lembro que Sol e Lua escreve-se com inicial maiúscula.
Entretanto, escreve-se natureza com letra minúscula.
MONTEIRO LOBATO espinafrava os gramáticos.
Dizia ele: Gramáticos não escrevem livros.

Chego à página 49, e ponho-me a pensar a respeito dos textos já lidos.
Quem não foi sertanejo terá dificuldade de compreender a narrativa.
Eu fui sertanejo até os dez anos de idade. 
Encontrei no texto que já li, palavras que compreendi. Não todas elas.
Embora eu seja concretista e poeta lírico, apreciei os versos de cordel, ou seja, trovas.

Se não estou enganado, o escritor SARACURA mistura neste livro realidade com ficção, uma imitação ao escritor francês BALZAC.

Faço uma pausa para ler o livro “A ARTE RETÓRICA” e “ARTE POÉTICA”, de ARISTÓTELES, bem como uma gramática do idioma inglês.

Retomo leitura do livro.
À medida em que avanço na leitura, sou de opinião de que esse seu livro é uma autobiografia.
Na página 56 leio este título: Vejam a PATACOADA.
Duvidei que a palavra PATACOADA constasse do meu dicionário AURÉLIO.
Sôfrego o consultei.
Para a minha surpresa lá estava a definição: “ASNEIRA”.

Faço uma ligeira parada. Você já está em São Paulo.

Compreendo que a sua viagem foi uma saga, ou seja, uma narrativa rica de episódios.
Para não ser prolixo, cabe-me dizer que, no gênero, o livro é muito interessante.
A narrativa é “sui generis”.
O autor merece parabéns.

 Edson Valadares

 (Poeta e escritor. Candidato ao Prêmio
 Nobel de Literatura deste ano).

PÁSSAROS - PFOF. JANDIRA VIERA LEU E GOSTOU

A PROFESSORA JANDIRA VIERA LEU E GOSTOU


Logo que entrei pela portaria da Academia hoje, para a tradicional reunião das 15 horas das segundas-feiras, Martha, a secretária, estava me esperando (ou coincidiu de estar passando à minha frente) sorridente. “Estávamos comentando Pássaros do Entardecer, mas que livro bom!”. E apontou um grupo de frequentadores da reunião que, já às 14:30, estava de prontidão, sentado na sala de espera. Entre eles, Expedito Souza, Clea Brandão e Jandira Vieira. Jandira olhava-me festiva e sentei-me à sua frente e ela repetiu o que a secretária me falara, acrescentando:




(Foto ilustrativa; um leitor (seria Cezar da boneca Genoveva), a quem mando um abraço) 




“Li Pássaros do Entardecer é considero um dos melhores que já li. Aliás gostei (guardo-os em casa com carinho) de todos os seus sete livros, incluindo, com destaque, Pássaros.

Zé de Ulisses é irretocável. Obstinado na sua missão apesar de mil montanhas a mover. Tentou retornar à sua Ítaca (Itabaiana) até conseguir. E ainda estaria tentando se não tivesse conseguido antes. Onde você conseguiu este herói singular, invencível?

E Omerin é belo na sua simplicidade e pureza. O amor pode ter mil nuances entre duas pessoas sem nem sequer passar pelo sexo. Também entre dois homens.

Ri muito de sua frustração ao enfrentar São Paulo como fizera o irmão que aluminava seu céu. O paraíso não chega para o bico de todos.  Deus me defenda de me encontrar com aqueles corinthianos malvados. Kkkk. E Maria Clara (a Penélope agresteira, apenas no pensamento de Zé): não soube esperar o seu Ulisses, que nem era dela realmente (inesquecível, lírico). E Creuza das tábuas duras do pau de arara ou Zilda (um botão de flor) do algodoal imenso: humanas e reais.

Eu me acordava noite alta e corria ler mais um pouquinho de Pássaros do Entardecer. Parabéns, Saracura, seus livros me fazem bem demais. Recomendo, recomendo, recomendo! Leiam agora, Pássaros do Entardecer!”

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Foi o que entendi do que falou a professora Jandira Vieira, na presença de um grupo de confrades e confreiras da Academia Sergipana de Letras. Talvez ela não tenha usado as palavras que usei acima. Não posso dar garantias que usou, pois nem me lembrei de ligar o gravador do celular e minha memória de 74 anos não é mais a mesma dos 21. Perdoem-me as testemunhas e a própria Jandira (que amiga bondosa!) se eu puxei mais brasa para minha sardinha. Posso ter puxado.

(Aracaju, 2020JAN20, Antônio Saracura)


PÁSSAROS - GRANDE OBRA (Paulo Nogueira)


GRANDE OBRA DA LITERATURA BRASILEIRA (Paulo Nogueira)


Antônio Francisco de Jesus Saracura afjsaracura@gmail.com sáb., 28 de mar. 19:31 (há 17 horas) para mim (Wsap)


(Foto ilustrativa, com uma querida leitora desde o primeiro livro, ex-colega da Telergipe em Itabaiana; um grande abraço!).    




Saracura! Terminei de ler o seu livro “Pássaros do Entardecer” e tive o prazer e mais uma vez constatar a sua capacidade de construir com linguagem simples uma grande obra na Literatura Sergipana e Brasileira! Neste seu livro pude também perceber além da leveza da narração um tom poético na mesma que somente o Omerin lhe emprestou! Abraços e parabéns! Que venha outros livros para nos encantar!

(Paulo Nogueira, Lagarto, 2020mar28)  Enviado do meu iPhone

PÁSSAROS - ESTOU LENDO ENCANTADO (Toni Siqueira)


ESTOU LENDO ENCANTADO (Toni Siqueira)

Toni Siqueira Facebook Caixa de entrada x Antônio Francisco de Jesus Saracura afjsaracura@gmail.com 06:23 (há 6 horas) para mim 


(Foto ilustrativa, com um leitor desde os primeiros livros, ex-gerente da Casa Santa Rosa da avenida Canal, no Santo Antônio; um grande abraço!)



Estou lendo e encantado com a narrativa do personagem Zé de Ulisses que nos remete aos tempos dos banhos em tanques, festas de povoados, conversas dos mais velhos à noitinha, duras viagens em paus de araras pro sul... Antônio Saracura é mestre naquilo que faz de melhor, debulhar histórias de nossa gente!

(Toni Siqueira, JAPOATÃ,  2020mar28 facebook)


quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

PÁSSAROS - JOÃO GOMES BARRETO FALA BEM


JOÃO GOMES BARRETO FALA BEM DE PÁSSAROS DO ENTARDECER

(Foto ilustrativa do acervo de O Escritor na Livraria)


Primeiro ele me ligou na segunda pela manhã, estava lendo o livro e encantado. Falou que cada frase o levava a um mundo misterioso.
Hoje, dia 11 de dezembro as 13:15 horas, ligou-me, outra vez.

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Eu estava em busca de meu carro no estacionamento do USE onde fora visitar de Lourival Rodrigues de Carvalho, um amigo de 91 anos que quebrou a perna e há três dias aguarda a vez de se operar. Chegara antes das onze mas perdi-me no emaranhado de padiolas da Ala Verde, além de me encontrar com um tal Fernando Nicolau, carreiro (talvez o último carro de boi em atividade em Sergipe), da Mangabeira, em Campo do Brito, que eu nunca havia visito. Nicolau sofreu um acidente de moto e estava agoniado para receber logo alta pois a fila de carreto estava grande o esperando.

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Encostei-me à sombra da última parede antes do escampado onde estava meu carro estacionado. O vento ali fazia corrupios impedindo-me ouvi bem o que falava João. Fiz de uma mão uma cuia, cobri o ouvido, dei costas ao nascente, e eliminei a interferência.

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“Seu novo livro, Pássaros do Entardecer, é bom demais. Acabei de ler. Muitas passagens me emocionaram, me divertiram, me deixaram em suspense. Olga está lendo, agora, e me chama a cada momento para me contar momentos grandiosos que eu já presenciara:  As mulheres nas roças de algodão, o amor puro nos bancos do pau de arara, o poeta Omerin e a sua princesa escandinava, Branca de Rufino. A morte de Aristides...
Escrita leve, simples, rica, gostosa. Palavras que criam imagens que não se apagam.
Pássaros do Entardecer é um belo livro, uma história que prende e que dignifica.
Esta é a sua grande obra, Saracura.  

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E na quarta-feira pela manhã, dia 16 de janeiro, João me telefonou outra vez. Eu estava no aeroporto providenciando o passaporte que venceu e planejo viajar este ano à Portugal, que não conheço. Uma força me puxa pra lá, talvez um ancestral com um prêmio ou castigo a me entregar.  

“Olga terminou de ler Pássaros. Riu demais, adorou cada capítulo. Eu e ela estamos de acordo que o autor conseguiu mostrar a nação desses heróis itabaianenses que   saem de seus povoados para dominar o mundo. O povo empreendedor de Itabaiana salta em cada página, em cada imagem descrita, nítido e encantador. Que é o povo sergipano, o nordestino, o brasileiro. Depende apenas das perspectiva de quem lê a obra de Saracura.  
Na minha última viagem, ao desembarcar no aeroporto do Rio de Janeiro, um rapaz estava sentado em um banco no hall de saída com um saco enorme ao lado e um jeito de gato perdido em mudança. Nem sei porque o olhei. Ele tinha a cara do povo de Itabaiana. Nem sei porque perguntei se era. Disse-me que era do Carrilho (povoado célebre para produção de castanha assada na brasa em Itabaiana), e o saco continha castanha de caju assada na brasa. Gastara 150 reais em excesso de bagagem e agora estava ali pensando como chegar ao pouso em Copacabana, que lhe indicaram. Era sua primeira viagem ao Rio.
Venderia as castanhas em retalho aos banhistas na praia. Achava que daria para ganhar algum dinheiro, pois trouxera farinha seca e jabá desfiada para 15 dias.  Comprara a passagem nesses promoções inacreditáveis que as companhias aéreas, de quando em quando, oferecem. E partiu para a aventura.
Nesse momento, chegou meu amigo que me apoia quando vou ao Rio.
Eu e Olga demos uma carona ao rapaz e ganhamos um amigo, com o qual tenho mantido contato. Ele vendeu suas castanhas, ganhou dinheiro, retornou à sua Itabaiana, e deve, logo que resolva assuntos pessoais, partir para uma nova aventura. Em minha cabeça, vejo-o no aeroporto de Buenos Aires, de Porto Alegre, ou na rodoviária Presidente Prudente pegando um ônibus para o Paraguai para resgatar seu pai doente em um local ignorado, com o fez  Zé de Ulisses. Oh, desculpe! Acho que estou envolvendo em seu belo romance o vendedor de castanha que conheci. Para homens assim determinados há sempre um destino promissor”.

Disse mais coisas boas sobre Pássaros do Entardecer...    

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O que o pobre autor que pouca gente lê, pode dizer em um momento desses?
Só consegui gaguejar: “Muito obrigado. Fale de meus livros a seus amigos para eles se interessarem em ler também”.
Eu sei que João Gomes e Olga Barreto (essa minha professora de geografia no colégio Arquidiocesano nos idos de 1963 (por aí)) atenderão o meu pedido.
E sinto que você, que agora está lendo essa notinha, achará um jeito de ler também, pelo menos, Pássaros do Entardecer.   

(Por Antônio Saracura, Aracaju, 2019dez20)